O Preconceito é um mal que separa o ser humano dos outros. é um mal destrutivo que impede a evolução espiritual, desde que a evolução só é possível quando há o respeito e a harmonia espiritual. Essa harmonia só existe quando se concebe o próximo como um ser criado por Deus, igualmente como se sente criado pelo Altíssimo, o Todo, o Incriado, o Onipotente, o Onisciente, o Onipresente. E, Esse, dito Onipresente está em tudo e em todos. Logo, todo e qualquer Preconceito, apenas gera uma separação do Todo, levando a se considerar melhor, correto e superior, como se fosse um gigante...
Se separa do Todo, Deus, apenas se mostra com orgulho de querer ser melhor, ser certo, ou o que quiser. Orgulho sempre foi e sempre será o ponto básico de separação do espírito para com Deus que está em todos (tudo foi criado por Ele, o Todo, que inclui o mundo material e o mundo espiritual coexistindo em perfeita harmonia).
Assim, males de preconceitos são dados como: intelectual, sexual, gênero, financeiro, político, religioso, etc. E, todos, apenas separam todos do Todo, Deus.
Enfim, o espírito é sem formas, adquirindo a forma que lhe convém quando concebido por outro espírito menos evoluído ou encarnado. Por isso, veem-se espíritos aparecerem nas formas de monstros, diabos chifrudos, espírtos atormentados, Anjos com asas, Orixás, etc., ou seja, toma uma forma necessária ao que é evocado (ou não, no caso dos espíritos de pouca consciência), a depender do seu nível de Luz (ou consciência).
Sua forma é de apenas uma esfera de luz difusa, a qual é tanto maior, quanto maior seu grau de evolução.
Os espíritos, por não terem formas, não têm sexo. Também, não têm dinheiro ou posses materiais. Também, são todos iguais e, juntos, perfazem parte do Todo, Deus. Por isso, diz o dito popular que: daqui nada se leva, pois como dizia Jesus: A César o que é de César, o espírito pertence a Deus (citando que a matéria é a ilusão do espírito e a consciência é de Deus).
Em não tendo formas ou sexo, o espírito encarna em um corpo qualquer. A questão está na realidade impregnada em sua consciência em cada processo encarnatório que vive: suas mágoas, suas dores, seus medos, seus males, etc. Daí, por não conseguir se desvencilhar dos males impregnados, permanece, junto aos preconceitos sociais, com medos e temores vividos num passado (próximo ou distante, como encarnações passadas) e temendo o mal exterior lhe atingir. Como dizia Krishnamurt: destrói o mal em ti, assim o mal do mundo não pode mais te atingir.
Assim, se a concepção do corpo é puramente material e parte de uma consciência vivida no passado, esse é um passo inicial para o espírito, muitas vezes, inverter sua forma sexual, vivendo com um sexo e sendo atraído pelo mesmo sexo, assim como por outro sexo, ser insaciável, etc.
Outro ponto é o Karma das vidas passadas, que muito contribui para muitos processos vividos na presente encarnação.
Ainda, existe por trás de tudo, as influências de espíritos obsessores, de guias espirituais, de energias contraditórias recebidas pelo espírito, entre vários outros casos.
Enfim nada consta na Bíblia a respeito da homosexualidade, nem do adultério, nem de nada relativo ao sexo. O termo pecado se refere unicamente ao desligamento do Todo, o que é realizado com todos os males que eliminam o amor ao próximo, como o preconceito, a ganância, o ciúme, a possessividade, a luxuria, etc. Tudo que se faz usando o corpo como forma de se deixar dominar pela matéria é o verdadeiro pecado, pois quanto mais dependente da matéria, mais se nega o próximo, nega-se ao próprio espírito, e nega-se a Deus, o Todo.
Sodoma e Gomorra não foram destruídas por que as pessoas viviam a sexualidade livre e sem preconceitos, mas por não acreditarem em Deus, mostrado na descrença generalizada ao que falava o profeta Ló. A dependência material gerada pela sexualidade os levou a descrer de Deus, o que foi considerado pecado. O mal está em ser dominado pela matéria negando ao espírito, e não em usá-la como se deseja (com consciência e respeito ao próximo). Assim, Deus se mostra em cada um que age por amor, e não nas atitudes de baixo nível da consciência dominada pela, e dependente da matéria (como a possessividade de pessoas que impedem o par de ser livre em suas atitudes de controle dos passos do parceiro, por se sentirem donas do próximo; a ganância que impede de ajudar ao próximo; o sexo descontrolado na busca pelo prazer constante como dependência material; a mentira que engana ao próximo por medo das reações dos outros como o que podem falar de si caso descubram a verdade, ou pelo simples vício de enganar pela inveja, ou ainda pelo puro egoísmo, e assim por diante).
Todo aquele que se deixa dominar por males materiais, sejam preconceitos (religiosos, raciais, financeiros, sexuais, intelectuais, etc.), sejam sentimentos de posse/ciúmes, sejam financeiros, sejam ganâncias, egocentrismos (intelectuais em quaisquer formas de querer ser visto e estar à frente de todos como o sabedor, o intelectual, o tal, o gostosão, o conhecedor, etc., ou quaisquer outras da falsa modéstia), descontroles emocionais, sexuais, etc., apenas mostra que dentro de si próprio o mal está instalado, tornando seu espírito um ímã imenso e fortíssimo que atrai todo o mal exterior para si (por isso, muitas pessoas leem muitos livros de autoajuda, e não conseguem se ajudar, pois não eliminam primeiro os males interiores e não aceitam que necessitam baixar o orgulho para buscar ajuda espiritual). Por isso, dizia Jesus: Ai de ti, escribas e fariseus hipócritas, que limpam o prato que comem, mas por dentro estão cheios de imundícia e podridão.
Ou seja, todos têm um pouco de escriba e fariseu em si, pois só em se considerar melhor que os outros, querer mostrar santidade, perfeição, conhecimento (ou, no popular: ser amostrado), querer ser reconhecido a qualquer custo, querer ser útil à força, etc., já mostra orgulho e ego. Logo, não pode reclamar quando é julgado, pois é um reflexo de ter julgado alguém pelos seus males interiores (se julgamos ao próximo, estamos julgando uma parte de Deus e, consequentemente, julgando a nós mesmos). Como dizia Jesus: não julgueis para não seres julgados, pois com a mesma medida que medires, serás medido. É a Lei do Retorno, ou Lei da Causa e Efeito.
É a realidade que todos os grandes mestres ascensionados tanto chamavam a atenção sobre o desapego material, para se elevar espiritualmente: AMOR INCONDICIONAL e ESPIRITUAL. Enfim, todos têm o direito de ter tudo, mas têm o dever de abrir mão de tudo.
Enfim, quem quer se elevar espiritualmente, primeiro baixa a cabeça e age contra seus próprios males interiores, e não contra o que vê nos outros, pois o que se vê fora, na verdade é um reflexo do que está dentro, desde que ninguém é melhor que ninguém, ninguém é dono de ninguém, e todos são filhos do mesmo Deus, o Todo que é Onipotente, Onisciente e Onipresente.
É vigiando e orando, como dizia Jesus que se busca destruir os males interiores. É sendo humilde que encontramos a sabedoria. É entendendo que só somos grandes quando somos pequenos, como Jesus mostrou em se deixar sacrificar. Quem só quer mostrar, só mostra o contrário, ou seja, seus males interiores. Por isso diz o dito popular que: O Sábio cala, O Tolo fala e o Ignorante discute. Pensar nesse dito com sinceridade de aceitar o que é, é buscar a humildade para fundamentar a pedra filosofal que transforma chumbo (matéria) em ouro (espírito).
Aceitar que é orgulhoso e aceitar que tem males interiores que precisam ser destruídos é ser verdadeiro para consigo mesmo e para com o próximo. Aceitar que errou e ser verdadeiro assumindo os efeitos que serão gerados é ser grande e evoluído, pois mostra fé e humildade para receber a Lei da Causa e Efeito diretamente pelo perdão ou pelas consequências, ao invés da fé em manter os males escondidos que trazem muitos mais problemas. Como dizia Jesus: E conhecereis a verdade, e só a verdade vos libertará. O espírito é tudo, a matéria é pura ilusão, como dizia Buda. Daí, o preconceito ser uma ilusão que sempre faz o espírito pagar caro em algum momento pela Lei da Causa e Efeito.
Sem a sabedoria, todos caem nos mesmos males, e terminam por sucumbir, impedindo a evolução de todos e gerando a própria infelicidade para si próprio. O corpo se vai, mas o espírito permanece e só evolui quando paga todas as suas dívidas, aprendendo verdadeiramente o que é o AMOR INCONDICIONAL e ESPIRITUAL.
E o AMOR INCONDICIONAL e ESPIRITUAL é o que está na união com o Todo, e não com sua separação.
Um fraterno abraço e que Deus os abençoe!
