Em um dos livros que escrevi (Espiritualidade: Conhecer, Entender e Viver, pela AGBOOK), eis o que se revela como a estrela de cinco pontas: o pentagrama.
Um exemplo bem prático a respeito da questão da vida material versus espiritual está no pentagrama de Eliphas Levi. A estrela com a ponta para cima, revela o espírito (quintessência) acima dos quatro elementos materiais (ar, terra, fogo e água). Esse conjunto frente aos inscritos na estrela e nos símbolos dela, revela o domínio do espírito sobre a matéria: a eliminação do EGO (o espírito está consciente do SER). Ou seja, o tudo que faz parte do tudo. E o tudo, está arrodeado pelo nome de Deus (quatro letras em grego: TETRAGAMMATON), indicando que o tudo (material e espiritual) está dentro do Todo (Deus).
Quando o pentagrama está de cabeça para baixo, indica o inverso: o espírito dominado pela matéria (os quatro elementos materiais, ou as quatro pontas da estrela) estão acima da ponta que representa o espírito (o EGO está dominado pelo TER). Daí, a inteligência do espírito se mostrar inferior à matéria, e portanto, ser comparado a um animal (no caso, o pentagrama se mostra como a cabeça de um bode, ou o espírito inferiorizado).
Dessa forma, entende-se muitas questões dos princípios ocultos, e das questões reencarnatórias. Enquanto o espírito não avança o suficiente para dominar a matéria (ou seja, o espírito destruir o EGO e as necessidades materiais, tornando-se puro amor, fé, perdão, e todas as demais virtudes), permanece preso à matéria (o sentido da reencarnação, ou mesmo dos espíritos que ficam a obsedar os demais encarnados ou desencarnados com necessidade de reencarne).
A prisão do espírito à matéria é pregada pelas religiões, mas muitos dos que estão à frente delas deixam a desejar pelas ostentações que fazem, ao invés de usarem o que arrecadam para distribuir e melhorar as condições de inúmeros fiéis ou não fiéis, pois se deve fazer o bem sem olhar a quem (como dizia Jesus e como é tomado hoje em dia como dito popular). Mas, não cabe a mim nem a ninguém julgar o que cada um deve fazer. Cada um deve ter consciência do que faz, pois nada que ocorre na vida é por acaso. E, cada um está sendo testado em suas atitudes a cada instante, necessitando se desvencilhar do EGO para poder vencer os espíritos que testam a fé, as virtudes, e a necessidade de evolução de cada um, além do desapEGO material.
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